NUVENS INCOLORES
Depois
que tudo acabou
As
palavras viraram nuvens
E as
promessas
Não foram
cumpridas
Ficou o
vazio
Da
aquarela pintada
Com todas
as cores
(Incolores)
Nuvens
incolores
Nem
sempre podem nos ouvir
Vivem a
rondar as praças
A
procurar pegadas apagadas
Para
reencontrar o amor que ficou no tempo
Que
evaporou na areia
Levado
pelo âmago do vento
Abro a
porta e o céu encobre
Os
edifícios que rodeiam meus olhos
Queria
apenas poder olhar lá do alto
O que
ficou pra trás e descobrir que
Talvez as
promessas nunca tenham existido
Que foram
apenas palavras que se formaram
Nuvens
passaram
E viram
que não tinham pra onde ir
Arnoldo
Pimentel
Este poema é parte integrante do livro NUVENS de Arnoldo
Pimentel, para adquirir:
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